Taça Fundação Inatel - 2ªFase - 6ª Jornada

GDCR JUVE S.DOMINGOS 1 - 2 Benfica do Ribatejo

Numa tarde primaveril, em palco tão aprazível, pedia-se somente um bom espectáculo. O Benfica privilegiava do favoritismo, fosse embora a equipa visitante, mas a Juve S.Domingos queria mostrar e convencer que não cede pontos facilmente, contrariando as tendências. O jogo começou com uma primeira oportunidade para os forasteiros, sendo replicada por Marco Mota, aos 5 minutos disparando por cima. A equipa de vermelho e branco ia-se atrevendo no terreno, rápida nas alas, solicitando os passes longos, mas a adversa defensiva da Casa não cedia, jogando na antecipação e sem complicar em terrenos perigosos. O S.Domingos entra em crescendo, e vai solicitando a sua força de ataque, onde a finalização nem sempre era intentada. Aos 15 minutos de jogo, inesperadamente a bola vem ter com Marco Mota junto ao meio campo, remetida por um desentendimento defensivo. Mota olha e vê o Guardião adiantado, saca um Cavalinho e em jeito, com alta precisão, comanda em Arco a bola por cima do guarda-redes, deixando todos perplexos com um soberbo golo, digno da 1ª Liga. No minuto 17, em jogada excelente, Bruno Vasconcelos, solicita Costinha, isolando-o para uma finalização ao lado. Na primeira parte o Benfica podia ter igualado, não fosse o voo de Francisco Correia, após execução de livre. Aos 38, também de livre, Costinha remete por cima

As equipas no segundo tempo, entraram na expectativa de dar mais espectáculo, mas cedo as coisas começaram a correr mal ao S.Domingos, num lance de infelicidade, o Benfica colocava o empate decorridos 2,38 m. Ainda não se estavam a recompor, novamente o infortúnio, desta aos 4,20m, a possibilitar o segundo para o Benfica do Ribatejo. Altura de mexer, com a entrada de Hugo Fraga para o lugar de Bruno Vasconcelos e depois de Nabais para o lugar de David Monteiro. Até final os registos foram pouco significativos, sendo o jogo sempre bem disputado, sem casos. A atitude presente de ambos os lados proporcionou uma bela tarde de Futebol, infelizmente com a segunda derrota do S.Domingos no grupo, deixando muito difíceis as pretensões de atingir um dos lugares que vislumbram os 4ºs de final. Fechou assim também a 1ª Volta da Segunda Fase da Competição. Rui Alcobia

Assembleia Geral Ordinária

Marianos e Murta 2 - 2 GDCR JUVE S.DOMINGOS

Num campo dificil, um jogo previsivel, deu um empate a ferros. Quanto ao jogo em si e situações nele ocorridas vou abster-me de qualquer comentário, limitando-me apenas a referir que certos recreios de pré-primária são mais adequados para algumas ocorrências. O jogo até iniciou calmo e sereno com o S.Domingos no leme, consequência de tal um golo aos 8 minutos, na sequência de uma falta sobre Alexandre Botequim. Na conversão Piedade remata na trave, à recarga cairam Bruno Vasconcelos e Alexandre botequim,para o registo golo atribuido a Bruno Vasconcelos. O jogo ficaria condicionado para o S.Domingos que teve de mexer cedo na formação, em virtude de lesão de Costinha aos 16 e de Botequim aos 25 dando lugar, a Guerra e a Nabais pela mesma ordem. O golo que veio cedo trouxe demasiada confiança, e na desconfiança aos 37 Francisco Correia salva o empate numa excelente defesa para canto.

Para o segundo tempo os Marianos saiem para cima e também aos 8 minutos num excelente remate de fora da area surpreendendo todos saiu o golo da tarde. Estava feito o empate. O golo da formação de S.Domingos saiu aos 20m,por Sérgio Mesquita, emendando numa recarga a intenção de Bruno Vasconcelos. Os Marianos igualm aos 34, num lance passivel de fora de jogo. Aos 43 sergio e Pedro Fernandes em excelente jogada ainda convertem mas veêm o tento anulado pelo auxiliar, considerando agora uma posição irregular. Destaque como referido na foto para José Pelarigo, que por questões desportivas organizacionais, ficou de fora do elenco mas esteve os 80 minutos em constante apoio. Rui Alcobia

Pa(ç)ada em falso num dia Negro.

A moldura humana na escola Agrária começava a compor-se para aquele que se assumia como um dos jogos grandes da Competição.. Foram mais de uma centena os adeptos da festa que se deslocaram para assistir aquela que viria a ser a goleada da jornada 2 da segunda Fase. Na antevisão esperava-se um Paços dos Negros forte, com a vantagem da forma física superior a poder revelar-se determinante, assim como a qualidade de um plantel de há muitos anos provada e demarcada na competição. Ao soar do apito inicial, ainda se iam compondo adeptos na bancada, o Paços solta pela esquerda um avançado que aos 40 segundos de Jogo coloca o Paços em vantagem, um golo tão cedo nada bom augurava para o S.Domingos. Vieram as saídas forçadas, uma para cada lado, pelo Paços o autor do golo, pelo S.Domingos Hélder Teixeira, rendido por Sérgio Mesquita, que obrigaram a mexidas antecipadas nas formações. O jogo ia rolando sem ocasiões notórias de registo, exceto no decorrer do minuto 23, quando numa desatenção é consentido o 2º golo dos Paços. A vantagem viria novamente a ser dilatada aos 32m, com alguma cumplicidade do S.Domingos, que parecia já estar rendido ao adversário, atitude que anunciava a goleada. O Paços estava forte e coeso, compondo o seu jogo e caindo na ofensiva rapidamente. Aos 35, Nuno Gomes mexe na formação, colocando em campo, um avançado, José Pelarigo, na procura de minimizar a desvantagem, fazendo sair Guerra. Ainda assim a Juve saiu para o descanso com uma desvantagem de 3 golos, frente a um Paços forte e dominante.

Para iniciar o 2º tempo, outra alteração, mais um avançado, Costinha, substituindo Rodrigo Piedade. O esquema inicial estava agora todo alterado, com predominância de jogadores ofensivos, e logo aos 1.25m, Pedro Reis faz o ameaço, correspondido pela defesa do guarda- redes do Paços. Aos 4.5m, o Paços obriga Francisco Correia a sacudir para canto, na marcação vislumbrou-se o 4, mas Xico sai a salvar junto à linha. Aos 12, um homem do Paços a aparecer isolado na área concretiza o 4º, sem hipóteses para o guarda- redes. No seguimento, em jogada de reação, José Pelarigo é travado em falta, dentro da área, Piedade na conversão do castigo, remata para o primeiro do S.Domingos. Os outros golos do Paço dos Negros, saíram aos 18m e aos 28m, altura em que o S.Domingos procurava na ofensiva, o segundo, fruto dos contra-ataques rápidos e em bloco da equipa adversária. O S.Domingos concretiza o segundo, só ao minuto 35, por Bruno Vasconcelos, que havia entrado para substituir Rui Lázaro (aos 22m). O apito final soou, ditando uma goleada em casa frente a um adversário potencial a seguir na direcção dos oitavos de final, ainda assim, não retirando ao grupo a força da União e vontade de espirito, fortalecendo o desejo de enfrentar o próximo desafio com mais empenho em obter os apetecidos 3 pontos, na visita do próximo domingo aos Marianos e Murta. Esperamos que sim, se bem que o outro desafio coloca frente a frente o Paço dos Negros com o Benfica do Ribatejo, outro adversário de peso na disputa deste grupo. Rui Alcobia

GDCR JUVE S.DOMINGOS vs Paço dos Negros

Foros Salvaterra 0 - 1 GDCR JUVE S.DOMINGOS

Foros de Salvaterra, uma deslocação antecipadamente vislumbrada com alguma preocupação. Um campo nada fácil, uma equipa que se sabe bater, condicionada pelas ausências de três elementos da formação de S. Domingos. O jogo saiu bem para a JUVE, unida e motivada, tentou dominar os terrenos e colocar-se na vantagem posicional, uma vez que as condicionantes não abonavam o futebol técnico, nem de velocidade. Fruto do posicionamento em terrenos ofensivos, após desentendimento defensivo do Forense, o oportunismo de José Pelarigo é premiado em golo, decorriam 7,40 m. O jogo foi sendo batido da área para o meio, do meio para a área, ocasionalmente solicitadas as alas, a divisão da bola era feita pelos cortes e pelas constantes paragens devido ao contacto que este tipo de jogo proporcionam. Só aos 14m, Sérgio Mesquita, irrompendo diagonalmente da ala esquerda pela área se atreveu, num remate que saiu ao lado do poste mais longe. Aos 21, Piedade na marcação rápida de livre, apanha na desatenção a defesa do Forense, soltando Rui Lazaro, que na finalização ganhou o canto. Aos 23 o forense deu sinal de estar em jogo, fazendo um aviso ao lado da baliza de Francisco Correia. Aos 25, num excelente entruzamento, sai a triangulação iniciada em Marco Mota, com Rodrigo Piedade, solicitando Piedade que arremessou na figura do Guardião dos Foros. Aos 28, Francisco Correia é posto à prova, encadeado pelo sol frontal, palmeia para a barra e a dois tempos a resolver o lance. Aos 34m, o primeiro apontamento disciplinar a Alexandre Botequim, estreia a cartolina amarela. No seguimento, aos 38, lance polémico na área do S.Domingos, Pedro Reis sai à bola, o avançado do Forense cai, reclamando grande Penalidade. O árbitro entendeu simulação e colmatou com a respetiva sanção disciplinar. A terminar o primeiro tempo, David tem ainda tempo para tentar a sorte, saindo por cima da baliza. Para a segunda parte, com apenas dois trunfos no banco, o Mister Nuno Gomes pediu mais empenho e algum sacrifício físico, e o jogo entrou com excelente movimentação ofensiva a 4 tempos, 1º tempo Alex, 2º tempo Piedade, 3º tempo David,4º tempo Mesquita na área … na receção tenta o domínio mas a pelota foi ao braço, matando a jogada do desafio. Aos 3m35, Piedade de livre, como gosta, chama o guardião dos Foros a uma intervenção a punhos, para canto. O jogo foi caindo no nervosismo de não concretizar a vantagem, mas o Forense estava determinado em não ceder e em virar a tendência e assim foi-se travando um braço de ferro, praticado duramente, durante toda a segunda parte. Todos os minutos pareciam eternos, até que aos 42, soou finalmente o apito que garantiu 3 pontos, ao S.Domingos na abertura da segunda Fase da competição. Rui Alcobia